sexta-feira, 27 de novembro de 2009

[refletindo]



Você me ama? De que jeito?

Um dos livros que li há algum tempo e gostei muito é o de Gary Chapman, As Cinco Linguagens do Amor (recomendo sua leitura). Um dos mais profundos desejos que todos nós temos é de sentir que somos amados, e acabamos fazendo coisas incríveis, às vezes até absurdas, para saber se somos amados. Cobramos o amor dos outros, mas será que eu estou demonstrando amor de modo que os que me são importantes percebem o meu amor por eles? Muitos filhos reclamam não ter recebido amor dos pais, mas na maioria das vezes eles o receberam, sim, mas de uma forma, numa linguagem diferente da sua ou do que esperavam e por isso não o perceberam e então interpretavam que não eram amados (como se um falasse português e o outro japonês). Quanto sofrimento para pais e filhos... Ou maridos e esposas... Ou entre amigos... 
O livro de Chapman mostra como a dificuldade que as pessoas têm para demonstrar amor e como o demonstram de formas diferentes não conseguindo comunicá-lo um ao outro gera muita frustração que poderia ser evitada se as pessoas tomassem conhecimento das diferentes formas preferenciais de dizer "eu te amo".
Há basicamente cinco maneiras de se dizer "eu te amo": 

1. Através de palavras de encorajamento. "Você é uma pessoa tão paciente!", "Você fica muito bem com essa roupa!", "Gostaria de ter o capricho que você tem com o jardim!", "Você sempre tem algo bom pra dizer!" Para alguns de nós o amor se expressa em palavras de reconhecimento e elogios.

2. Através do toque físico e proximidade. Segurar a mão, abraçar, ficar sentado perto, colocar o braço em volta do ombro, beijar - envia uma mensagem especial de amor.


3. Dando tempo de qualidade. Não é assistir televisão junto com seus filhos e/ou esposo, é dar toda a sua atenção a outra pessoa, é ouvir e responder adequadamente.

4. Ações de serviço. Prestar algum tipo de serviço, fazer algo especial para comunicar seu amor. Limpar o carro da esposa, consertar a torneira que está pingando, lavar a louça para ela, fazer o serviço de banco para o esposo, levar o carro dele na oficina, digitar o trabalho do filho, arrumar o armário do filho (quando isso já não for obrigação sua). Toda a vez que você faz por uma pessoa algo que ela não espera, você diz "eu te amo".

5. Presenteando. Dar um presente parece um gesto simples, mas pode representar muito para a pessoa que o recebe. Dar um presente de improviso (porque hoje é "dia de você") comunica que "estive pensado em você". Não precisa ser nada caro, pode ser até fazer o bolo favorito do esposo ou do filho. 

Precisamos identificar a nossa linguagem principal, a de nosso cônjuge e de cada um dos filhos. Sua linguagem principal é aquela que você usa com mais frequência e se sente mais amado quando os outros a usam. Todos falamos mais de uma linguagem e no decorrer da vida podemos aprender a usar as cinco. 
Todos os dias escolhemos amar ou não amar. Amar seu cônjuge na linguagem de amor dele (ou dela) é um ato de amor maior do que praticar somente a sua linguagem principal.
Jesus nos amou a ponto de dar a vida por nós e nos deixou o mandamento de amar ao nosso próximo como a nós mesmos. E amor é ação! Vamos lá, demonstre esse amor! 

Cláudia Bruscagin
Psicoterapeuta familiar, doutora em psicologia clínica pela PUC/SP. Professora e supervisora no curso de Especialização em Terapia Familiar e de Casal do NUFAC/PUC COGEAE. Professora no curso de Especialização Intervenção e Prática Sistêmica com Família na Faculdade de Enfermagem UNIFESP.

Extraído do site www.outraleitura.com.br

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

[vídeo com classe]


Pessoas!


Vejam mais uma novidade do nosso blog! [vídeo com classe]. Agora temos também o nosso espaço de vídeos. Uma seleção especial do nosso canal exclusivo [youtube - digite classeja e confira]. Lá você poderá encontrar vários vídeos e assistir a apresentações da nossa turma, (Phelippe em um de seus vídeos caseiros) do Coral Jovem de Itabuna, dos artistas que a gente curte e muito mais! Esse é apenas o início e logo esperamos ter também o seu vídeo pra todo mundo ver o que você é capaz de fazer para louvar ao Senhor!

Produza aí o seu vídeo e mande pra nós. Teremos o maior prazer de publicá-lo!

Envie já para classeja@gmail.com


ósculos e amplexos

[refletindo]

Há poder na ponta dos dedos de Deus

Quando os hebreus foram retirados do Egito para caminharem pelo deserto, a princípio eles não conseguiam visualizar onde estava a benção do Senhor. Tudo o que seus olhos pecadores e fracos podiam ver era um imenso deserto, onde a falta de água era um problema, a comida insuficiente, o cansaço e o caminho a percorrer pareciam cada vez maiores.
Mas enquanto eles passavam pelo deserto, em busca da Terra prometida, Deus providenciava meios de que a jornada fosse possível de ser completada; a nuvem fresca durante o dia, a coluna de fogo durante a noite, água da rocha, roupas e calçados que não se desgastavam e o maná que caía do céu.
O deserto tem um significado muito importante na nossa vida espiritual. Não é só o lugar onde somos provados, mas também é o lugar onde milagres acontecem, nossa fé é fortalecida e nossas esperanças podem ser renovadas.
Ao contrário do que o inimigo tenta nos fazer acreditar, Deus não nos larga sozinhos em meio à luta. Da mesma forma como uma mãe segura na ponta dos dedos do seu filho quando ele está aprendendo a caminhar sozinho, Deus sempre está ao nosso lado quando quer que nós aprendamos na caminhada espiritual. Ele não nos deixa sozinhos, caminha conosco e nos guia com a ponta dos seus poderosos dedos. Enquanto caminhamos ao seu lado Ele nunca cessa de nos abençoar.
O capítulo "A Travessia do Jordão", no livro Patriarcas e Profetas de Ellen White, diz que depois da travessia do rio Jordão, quando finalmente chegaram na Terra Prometida, os israelitas comeram pães asmos e espigas tostadas. E somente um dia após comerem do trigo da Terra, é que o maná parou de cair.
Deus apenas retira uma benção dada a nós depois que Ele mesmo providencia outra. O Senhor não cessa de nos abençoar, antes que isso aconteça Ele já tem muitas outras bençãos que possam ser derramadas sobre nós. Antes, contudo, oremos a Deus para que, ao contrário do povo hebreu, não sejamos murmuradores, e para que possamos sempre sentir a ponta dos dedos do Senhor nas nossas mãos, enquanto caminhamos.

Por Thaís di Campos - Classe de Jovens da IASD Central Itabuna/BA 
[Graduada em Comunicação Social pela UESC]

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

[refletindo]



"O Importante é o Conceito de Deus sobre ela..."

Amada por uns, desprezada por outros, fonte de alegria, ânimo e também causa de ressentimentos e mágoas não superadas. Umas vezes elogiada e considerada como esperança nesse caos social que vivemos, outras vezes alvo de críticas como se fosse a causadora dos males sociais. Protetora da moral, da família e dos valores bíblicos e ao mesmo tempo vista como conservadora de preceitos e mantenedora das desigualdades que acentuam as diferenças humanas. Baluarte da verdade e coluna que sustenta a santidade, origem e escândalos e vergonha. Exemplo de idoneidade e referência, como também de enriquecimento ilícito.
Uma instituição divina e uma organização humana. A igreja é tudo isso, e muito mais. Ela é uma comunidade de pecadores, a reunião de pessoas caídas, escravizadas pelo pecado e ao mesmo tempo santificadas pela ação do Espírito Santo. Ela é a prova inconteste da natureza humana. Ela é o que nós somos, um reflexo da duplicidade de nossa vida, um símbolo exato de nossa alma dividida entre o bem e o mal. A igreja é um espelho no qual a alma humana é exposta. Talvez seja por isso que nos utilizemos de seus problemas (que na verdade são nossos problemas) para justificar a nossa conduta e comportamento.
Entretanto, o que nós pensamos sobre ela, pode até ser importante, mas não é essencial. Essencial é como Deus a vê, a forma como Ele a descreve. Para Deus a igreja é povo escolhido, sacerdócio real, nação santa, propriedade exclusiva (I Pedro 2:9), rebanho de seu pastoreio (Salmo 100:3), a sua noiva, eleita, santa, imaculada, sem defeito, sem ruga (Efésios 5). Somos seus súditos (Apocalipse 5:13), seus servos (Deuteronômios 10:17), seus amigos (João 15:15), seus filhos (João 13:33).
Embora Ele não negue a condição humana da igreja, Ele também não nega Seu amor por ela. Ele nos vê como somos: pecadores, redimidos, cheios de falhas, contudo mais que vencedores; escravos libertos; frágeis, porém fortalecidos; odiosos, mas amados. Em Deus as nossas contradições fazem sentido.
Não é apenas a perspectiva com que Deus vê a igreja que é importante, mas a maneira com que Ele a trata. Paciência para suportar nossa teimosia; misericórdia para não nos tratar segundo os nossos méritos; graça pra nos abençoar mesmo sem méritos de nossa parte; perseverança para nos conduzir a uma vida digna de seu nome; bondade para nos oferecer mais do que pedimos ou pensamos; justiça para corrigir nosso caminho; verdade para sustentar nossas convicções; proteção para nos guardar do mal; fortalecimento para vencermos as tentações; e principalmente, amor que cobre a nossa multidão de pecados.

O importante mesmo é o conceito que Deus tem sobre ela e devemos sempre nos lembrar das palavras do profeta Zacarias: ' Aquele que tocar na igreja, toca na menina dos olhos de Deus' (Zacarias 2:8).
 

Enviado por Ramon Noya

Fonte: Boletim Informativo da Primeira Igreja Presbiteriana de Itabuna.